Pedal de Clip, pedal com firma-pé ou Plataforma?

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Quando falamos de ciclista profissional e desportista amadores não existe muita duvida que o pedal clipado é a melhor opção para obter o máximo de performance, em MTB, Speed, Triatlo, onde fabricantes chegam a estimar aumento de até 20% na potência da pedalada, agora para o ciclista iniciante, e o intermediário, será que precisa?

 

Pedal de clip

Como sempre existe prós e contras em cada tipo, e apenas apresentando de forma geral:

Pedal Clip:

Prós: O pedal com clip aumenta rendimento da pedalada, melhor fixação do pé no pedal, menor risco do pé escapar do pedal, ponto fixo, dependendo do modelo do pedal, você consegue ajustar a pressão de remoção do taco da sapatilha e evitar quedas desnecessárias, qualidade dos rolamentos são de bom a excelente quando comparado com os de plataforma.

Contras: Risco de queda por não soltar o pé do pedal, sapatilha com solado duro de difícil locomoção para passeios de ciclo turismo.

Pedal Firma Pé:

firma-pe

Prós: O modelo de pedal firma pé tem custo mais baixo, que o pedal clipado, mas com resultado de fixação inferior ao clipado, possibilidade de andar com tênis de passeio normal adequado para ciclo turismo

Contra: É ainda maior o risco de soltar o pé do pedal que o pedal clipado.

Pedal Plataforma:

Prós: O pedal plataforma é excelente para ciclo turismo e deslocamento urbano, pois permite que depois que você estacione a bike liberdade de movimento, reduz risco de quedas, menor custo.

Contra: Perda de performance, e quando consideramos baixíssimo custo estamos falando de rolamentos de qualidade e durabilidade questionáveis, então compensa investir um pouco mais e adquirir uma opção de qualidade superior.

O tema Clip ou Plataforma é bastante polêmico entre os ciclistas iniciantes e intermediários, se você buscar assunto na internet vai buscar uma extensa lista de comentário sobre este tema, e a máxima é de que o pedal “clipado” aumenta o rendimento da pedalada em função da força de puxar, agora vou apresentar duas visões:

 

Visão 1. É o teorema da pedalada redonda, que foi apresentado por Cleber Ricci Anderson, onde se aplica a força, conforme indicado na figura alternando chute, compressão, retorno e puxada e onde relata que atletas melhoraram sua performance utilizando este método, mais detalhes da metodologia, você consegue no link.

Teorema de pedalada redonda

Visão 2. Pela visão do pesquisador  Dr Jeff Broker (Universidade de Colorado Springs) o mito foi quebrado, pois ele realizou uma extensa pesquisa tendo como amostra 100 ciclistas profissionais durante 10 anos e avaliou que a “puxada” da pedala é irrelevante na geração de força para a pedalada… Mito quebrado e o gráfico ilustrado abaixo mostra que a força aplicado no pedal se distribui somente no momento que empurramos o pedal para baixo, afinal, nosso instinto da era da caverna que corríamos de leões para sobreviver, prevalece no momento que estamos pedalando, e praticamos copiamos nosso movimento de correr.

Pedalada

As setas vermelhas mais longas demonstram o pico de intensidade de força aplicadas no pedal L esquerdo e R direito, aplicando respectivamente 82 e 72W, neste teste que parece tratar-se de um ciclista canhoto.

Conclusão:

Verifique o uso que pretende fazer da bike, se é performance, tenha certeza que pedal de clip e sapatilha é mais seguro e confiável que firma pé, e você obterá melhores resultados, se você está mais de olho em conforto e ciclo turismo um pedal de plataforma de boa qualidade pode ser a melhor saída para você, existe ainda a possibilidade de pedais híbridos, onde um lado é plataforma e o outro tem encaixe para clip, enfim, pedale da maneira que te proporcione mais prazer.

Como sempre estimulamos você a dividir suas experiências conosco, pois estamos sempre aprendendo, e estes artigos estão em construção permanente e suas sugestões e comentários serão sempre considerados.

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