O trânsito nas grandes metrópoles tem sido tema de grande debate, e a bicicleta tem sido citada como alternativa viável para deslocamentos de curta e média distancias, mas o que poderia ser feito para assegurar uma melhor qualidade, e segurança neste meio de transporte?
Todos tendem imediatamente a citar a necessidade de criação de ciclo vias e ciclo faixa, mas só isso resolve? A resposta é simples, não.
É fundamental que nossos governantes destinem verbas para que ciclo vias, e ciclo faixas, sejam implementadas em todos os grandes centros, porém nós também devemos contribuir com nossa parcela, como? Novamente a resposta é simples, respeitando as leis de trânsito.
Por incrível que pareça, a lei 9.503 de 23.Set.1997 que Institui o Código de Trânsito Brasileiro, no artigo 201 define que a distância mínima entre um veículo automotivo e uma bicicleta, é de 1,5 metros, isto é, todos os ciclistas estarão salvos agora, pois basta o automóvel que vem se aproximando de um ciclista perceber sua presença, que ele reduzirá a velocidade, e assegurará esta distância.
Em países desenvolvidos a lei é cumprida com vigor, e como é óbvio que um ciclista não conseguirá desenvolver a velocidade de um carro, então o motorista reduz a velocidade, e aguarda o seu momento de ultrapassagem, sem interferir na segurança e no caminho do ciclista.
Em Campinas, já existe alguns poucos lugares que a faixa de pedestre está sendo respeitada como prioridade do pedestre, ou seja, o pedestre se aproxima da faixa, e sem sinaleiros, os carros aguardam o pedestre atravessar de um lado a outro da calçada, agora, quanto tempo demorará, para que todas as faixas de pedestres sejam respeitadas em Campinas? Quanto demorará para que a distância de 1,5 metros que assegura a segurança do ciclista seja respeitada? Só depende de nós, pois todo motorista é antes de tudo pedestre, e quase todo ciclista também é motorista, e todos nós podemos fazer a diferença.
Como ciclista devo respeitar todas as regras de trânsito.
Bom Pedal.
Equipe Flash Bike
2 Respostas
Carlos
Parabéns!
Jane Reis
muito bom o seu artigo